A pandemia do novo Coronavírus impactou a economia de países de todo o mundo e com o Brasil isso não foi diferente. A projeção do Ministério da Economia é de uma queda no PIB brasileiro de 4,7%. Já na economia global, a previsão é de retração de 7,6%.
Diante desses números muitos se questionam sobre como ficará o mercado imobiliário no Brasil no pós-pandemia, principalmente investidores do setor. Esse é o caso? Continue a leitura!
Ao contrário de muitos outros setores, o mercado imobiliário brasileiro não sofreu tão fortemente com a pandemia de COVID-19. Mesmo com a baixa registrada nos primeiros meses da pandemia, a procura por ofertas no setor imobiliário registrou alta no segundo trimestre de 2020.
E há explicações que justificam esses números. A primeira é a queda na taxa de juros, a Selic, que fez com que os financiamentos imobiliários também tivessem seus juros reduzidos. Com isso, mais pessoas aproveitaram para comprar imóveis, já que o valor das parcelas se tornou mais acessível.
E outro motivo é o fato de mais pessoas passarem um tempo prolongado em casa. Com isso, vários começaram a notar a necessidade de mais espaço ou de outros detalhes arquitetônicos para promover conforto e bem-estar a família. Essa necessidade, fez com que houvesse um aumento na procura pela compra e pelo aluguel de imóveis em várias regiões do país.
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliária e Poupança (Abecip) mostrou justamente isso: em maio, os financiamentos para compra e a construção de imóveis tiveram um crescimento de 6,5% na comparação com abril e de 8,2% no comparativo com maio de 2019.
Em Minas Gerais, esse efeito pandemia também foi sentido no setor imobiliário. De acordo com os dados divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-MG), de janeiro a abril de 2020, as vendas de apartamento cresceram 14,62% em relação ao mesmo período do ano passado.
O setor também tem visto procura por quem busca formas de investimento. Com os resultados ruins de outras aplicações, os imóveis passaram a ser uma opção segura, com boa rentabilidade e alta demanda, mesmo para quem pretende gerar renda por aluguéis, ajudando a proteger o capital dos investidores.
Para os especialistas, quem deseja investir em imóveis deve aproveitar esse momento para fazer isso. O principal motivo é a queda nas taxas de juros, com a Selic atingindo a mais baixa média histórica de anos. Na prática, estamos vivendo uma fase de juros quase negativos, considerando a inflação e o imposto de renda.
Por isso, o mercado imobiliário é a principal aposta dos investidores, tanto agora durante a pandemia, como no período de recuperação.
Os juros baixos tornam mais fácil a compra de imóveis e a sua consequente revenda, principalmente para quem pretende fazer isso via financiamento.
Além disso, a conjuntura do isolamento social favorece a compra e o aluguel de imóveis. E essa tendência deve ser mantida mesmo no período pós-pandemia, já que muitas empresas notaram os benefícios do home office e pretendem manter parte dos seus funcionários nesse esquema de trabalho.
A casa se tornou um verdadeiro refúgio na nossa atual realidade e as pessoas notaram a necessidade de encontrar locais mais bem equipados e estruturados para se morar, com espaço para o home office, para as crianças e para todas as demandas familiares. Os especialistas acreditam que essa dinâmica ainda se manterá por um tempo no mundo pós-pandemia, com a procura crescente por imóveis maiores, casas ou apartamentos com varandas.
A pandemia trouxe inúmeras modificações em vários setores da economia e com o mercado imobiliário não foi diferente. Até mesmo a forma de vender os imóveis se modificou, com muitas imobiliárias e construtoras investindo na tecnologia e no tour virtual para encantar os clientes.
Essas facilidades tecnológicas devem continuar presentes, principalmente porque tiveram uma excelente aceitação entre o público.
Além disso, outros pontos devem continuar em alta após a pandemia, como:
· busca crescente por apartamentos mais amplos e práticos, capazes de oferecerem conforto e qualidade de vida a todos os integrantes da família, permitindo usufruir melhor do tempo em casa. Para isso, haverá maior procura por apartamentos com metragens maiores, mais cômodos e presença de varanda, com valorização desses imóveis;
· procura por imóveis com espaços para home offices, já que essa deverá ser uma tendência entre as empresas nos próximos meses pós-pandemia, uma vez que muitas notaram os benefícios desse tipo de trabalho. Assim, os imóveis devem acompanhar as necessidades dos moradores com cômodos que permitam trabalhar e estudar com mais conforto e bem-estar;
· maior valorização da cozinha, afinal muitos aproveitaram esse período de isolamento para aprenderem a cozinhar e devem manter esse costume no pós-pandemia, reunindo a família para jantares, almoços e outros momentos em casa. Assim, os imóveis com cozinhas amplas, integradas e equipadas deverão ser mais valorizados;
· procura maior por casas de campo, o que já foi constatado mesmo durante a pandemia. A volta ao campo é uma alternativa para fugir das aglomerações da vida urbana e cultivar um modo de vida mais tranquilo. Muitas famílias começaram a buscar por um segundo imóvel no campo durante a pandemia e a procura deverá se manter aquecida, principalmente com mais empresas realizando o home office;
· valorização dos edifícios mistos, já que com a redução da mobilidade, muitas pessoas passaram a comprar em estabelecimentos comerciais próximos de casa. O reflexo disso é o surgimento de prédios que integram unidades residenciais, comerciais e de serviços, possibilitando o fácil acesso a todos os moradores;
· valorização de imóveis com áreas de lazer nos condomínios e outros atrativos que facilitem a vida dos moradores, como espaço de coworking, lavanderia, espaço kids, espaço pets e outros que permitam realizar todas as demandas de lazer e do restante da família no próprio condomínio, reduzindo os deslocamentos.
Como você viu neste conteúdo, a pandemia do novo Coronavírus teve reflexos profundos na nossa sociedade. Além das questões econômicas, aprendemos a nos organizar de maneira diferente, valorizando muito mais o estar em casa e tornando o nosso lar um verdadeiro refúgio que nos permite trabalhar, descansar e nos proteger.
Por isso, as demandas em relação aos imóveis deverão ser diferentes após a superação do COVID-19, com mais pessoas buscando por espaços maiores, confortáveis e que permitam estar em casa com qualidade de vida.
Além disso, as conjunturas econômicas, como a queda na taxa de juros, favorecem a compra e venda de imóveis, sendo esse um excelente momento para quem deseja investir no setor, protegendo o seu patrimônio, considerando que outros tipos de investimentos não têm trazido o retorno esperado.
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